268. Ensina-me, Francisco
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05.10.2020 | 1 minutos de leitura

Para Rezar

Acaso intuías, Francisco,
quando trilhavas os caminhos
tão outonais de tua existência,
que teus passos
- tão verdadeiramente errantes,
e por isso mesmo tão apaixonadamente autênticos -
terminariam por encorajar a tantos que,
muito depois,
entre as errâncias de um tempo tão diverso,
receassem percorrer seus próprios outonos?
Ensina-me, Francisco,
a graça de não temer os outonos,
a coragem de percorrer as sendas
e a autenticidade de amar as errâncias,
como só os verdadeiramente pobres são capazes.
quando trilhavas os caminhos
tão outonais de tua existência,
que teus passos
- tão verdadeiramente errantes,
e por isso mesmo tão apaixonadamente autênticos -
terminariam por encorajar a tantos que,
muito depois,
entre as errâncias de um tempo tão diverso,
receassem percorrer seus próprios outonos?
Ensina-me, Francisco,
a graça de não temer os outonos,
a coragem de percorrer as sendas
e a autenticidade de amar as errâncias,
como só os verdadeiramente pobres são capazes.