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3. Saindo da Prisão

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02.05.2014 | 3 minutos de leitura
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Casos da vida
3. Saindo da Prisão

Rosivaldo era um adolescente rebelde, de família complicada cujos pais se odiavam, apesar de não serem separados. Seus irmãos mais velhos eram de caráter frágil e logo se envolveram em encrencas. Não sabendo o que fazer da vida, Rosivaldo começou a beber, usar drogas e acompanhar uma turma da pesada. Logo se tornou líder da turma e era temido por todos na cidade. Os próprios pais e irmãos o temiam.


Aos poucos, Rosivaldo foi se envolvendo em vários crimes. Roubava para manter o vício das drogas, já que não trabalhava. Foi preso, mas, como era primário, logo foi solto. Ainda em liberdade condicional, foi pego roubando uma moto. Passou a responder a dois processos. Depois, foi responsável, juntamente com outros colegas, pela overdose de um dos companheiros. O rapaz morreu e eles ocultaram o cadáver numa represa. Rosivaldo foi preso e ficou anos na cadeia.


Ninguém dava nada por Rosivaldo. Mas, estando preso, a Pastoral Carcerária foi visi­tá-lo e apresentou-lhe a Palavra de Deus. Deram-lhe uma Bíblia de presente.


Na solidão e no vazio da prisão, Rosivaldo começou a meditar sobre a Palavra de Deus. Os amigos da Pastoral Carcerária o visitavam sempre e o acompanhavam. Aos poucos, foi surgindo em seu coração um desejo de renovar-se.


"Quando lia a Palavra de Deus"- diz Rosivaldo – "eu sentia brotar de dentro de mim um homem novo. Dava uma vontade enorme de mudar de vida e ser diferente. Agora, sabia que Deus me amava e que sua força me ajudava a viver em paz”.


Com o tempo, Rosivaldo cumpriu sua pena. Ao sair da prisão, estava decidido a mudar de vida. A Palavra de Deus o havia transformado. Mudou para São Paulo onde conheceu um grupo de pessoas que trabalhavam com a recuperação de jovens drogados. Ingressou nesse grupo para adquirir experiência com esse trabalho. Foi um tempo de muito amadurecimento.


Hoje, Rosivaldo voltou para sua cidade natal, para junto de sua família, e fundou um grupo de voluntários que trabalham na assistência dos presos e drogados. É um outro Rosi­valdo, todo mundo sabe disso. Do seu passado confuso, só ficou a recordação.


"Hoje" – diz Rosivaldo – "sou outro homem. E quero trabalhar para ajudar a tan­tos jovens que são vítimas das drogas e da violência. Quero levar a eles a mesma força da Palavra de Deus que me libertou".







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