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20. Decidido a vencer

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10.03.2015 | 3 minutos de leitura
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Casos da vida
20. Decidido a vencer

Hércules era um rapaz franzino e miúdo, bem diferente do que seu nome indicava. Apesar do porte físico não ajudar, Hércules era apaixonado pelos esportes. Durante sua infância, sua paixão sempre fora os campeonatos de atletismo. Para ele não havia nada mais bonito que aqueles homens e mulheres, cheios de músculos fortes, correndo em busca do prêmio, cruzando a linha de chegada...


Hércules ficava cada dia mais apaixonado pelos esportes. Sua família não incentivava. Queria um filho doutor ou advogado e não um corredor. Mas Hércules não queria ser doutor... nem advogado... nem engenheiro... Queria ser atleta e representar o país nas olimpíadas. Foi aí que o jovem decidiu treinar. Ele tinha apenas doze anos quando começou a correr. Tudo começou como brincadeira, num campeonato na escola. Hércules era ágil e deixou todos para trás. Foi sua primeira medalha. Depois desta muitas outras vieram. Na escola não tinha para mais ninguém. O rapazinho era danado; corria velozmente, como uma lebre. E quanto mais Hércules corria, mais ágil ele ficava.


O jovenzinho foi ganhando corpo, foi tomando porte de atleta, foi ganhando fama na região, até que uma empresa local se interessou por ele e resolveu patrociná-lo. Bingo! Com o patrocínio, Hércules pode se dedicar ainda mais ao atletismo e virou uma fera da corrida. Ganhou uma porção de campeonatos locais. Até que, um dia, um time grande descobriu Hércules e ele, com 18 anos, foi contratado para representar uma grande marca. Hércules ficava cada dia melhor, mas, mesmo com todo incentivo do patrocínio, a família de Hércules não se cansava de dizer: “Melhor teria sido se você fosse doutor”. Hércules nem dava mais ouvidos. Sua motivação vinha de dentro, não de fora. Lá no seu coração algo lhe dizia que devia seguir em frente. E, mesmo quando alguns lhe puxavam o tapete, o jovem atleta não desanimava.


Tudo corria bem para Hércules, até o dia em que, numa viagem para disputar um campeonato, a equipe sofreu um acidente. Foi um Deus-nos-acuda! Todo mundo ficou de luto: alguns da equipe morreram, outros se feriram gravemente, alguns poucos saíram ilesos. Hércules teve sorte; ficou vivo, mas o que o esperava pela frente não era nada fácil: teve que amputar uma perna.


Aí começou o drama da vida de Hércules: apenas 20 anos, corredor profissional, uma carreira belíssima pela frente, a promessa das olimpíadas, tinha perdido uma perna. Fosse um braço, seria menos doloroso. Mas uma perna!... Ah! Todos estavam arrasados, inclusive ele. Todos pensaram que era seu fim. Mas qual não foi a surpresa de sua família e amigos, quando Hércules, recuperado do acidente, pôs uma perna mecânica e começou a correr. Alguns disseram: ficou louco! Mas Hércules queria correr. Correr era sua vida.


Foi preciso um esforço hercúleo e muita motivação interior, mas Hércules enfrentou tudo. Fez fisioterapia, treinou, recuperou musculatura, e lá estava ele nas pistas de novo; só que desta vez nas paraolimpíadas. E não teve pra mais ninguém. Disparado na frente, Hércules Silva cruzou a linha de chegada com a bandeira do Brasil nas costas, ao som de gritos de alegria e júbilo da torcida emocionada. Hércules era um campeão; sua motivação o levara bem longe, até onde ele sonhara.







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