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33. O lenhador e a raposa

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31.10.2014 | 2 minutos de leitura
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33. O lenhador e a raposa

Solange Maria do Carmo



Padre Geraldo Orione de
Assis Silva


Um lenhador acordava às seis da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha. Ele tinha um filho pequeno, de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a chegada de seu dono.


Os vizinhos, porém, alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não merecia tanta confiança. Quando sentisse fome, diziam, comeria a criança.


O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga, de total confiança; ele a alimentava regularmente e ela jamais faria isso. Mas os vizinhos viviam falando e falando e enchiam a cabeça do lenhador...


Um dia, o lenhador, cansado do trabalho e cansado também dos comentários dos vizinhos, chegou em casa e viu a raposa sorrindo como sempre, mas com a boca toda ensanguentada. O lenhador pensou: “Desgraçada, ela comeu o meu filho, os vizinhos tinham razão”. E sem pensar mais, cego de tanta raiva, acertou o machado na cabeça da raposa e ela morreu.


Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou o filho dormindo no berço, tranquilamente, e, ao lado do berço, uma cobra morta. Seu filho vivia, graças aos cuidados da raposa que devorara a cobra.

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