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63. Festas de padroeiros

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04.09.2015 | 3 minutos de leitura
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63. Festas de padroeiros

Quanta festa de padroeiro têm nossas igrejas! Cada paróquia tem um padroeiro, e cada comunidade da paróquia também tem o seu. Dependendo do número de comunidades que compõem a paróquia, há festas para o ano todo. E como nossa gente gosta de festas!


As festas das paróquias costumam ser animadas: barracas, leilões, bingos, quermesses, procissões e muita reza e muita gente. Coisa boa! Mas o ajuntamento de tanta gente poderia ser ocasião de boa formação e de convivência fraterna, além de um ritual religioso corriqueiro e ocasião para angariar fundos para as despesas paroquiais. Quanta gente só vai à igreja nessas ocasiões! Muitas dessas pessoas nem vão para os rituais religiosos, a missa, a novena ou outra atividade. Vão mesmo somente às barraquinhas comer alguma coisinha gostosa e ver o movimento que se gera em torno da motivação religiosa. Não criticamos essa gente. Nem quem vai para rezar, nem quem vai para se divertir. Ao contrário, entendemos que é maravilhoso ter uma motivação que ainda agregue tanta gente, um público tão diversificado.


Para quem vai à igreja para festejar o santo de sua devoção, acreditamos que a comunidade paroquial pode oferecer bem mais que devoções e ritos piedosos. As celebrações devem ser momentos de verdadeiro encontro com Deus, por isso precisam ser bem preparadas, criativas, de bom gosto, celebradas em clima de ternura e alegria. Podem ser também momentos formativos, de aprofundamento bíblico e teológico, onde os fiéis vão encontrar bem mais que uma simples missa cotidiana, mas se surpreenderão positivamente com uma oferta inesperada de espiritualidade e conteúdo de fé.


Para quem vai somente para os comes-e-bebes das barracas, entendemos que a paróquia também pode oferecer mais. Se o clima da festa é de convivência fraterna, de acolhida, de alegria, com espaços para as artes (por exemplo, boa música, boa literatura, bom filme, bela apresentação teatral), quem nunca se interessou pela vida de fé pode ser despertado para ela. Não há nada mais divino que aquilo que é genuinamente humano: amor, fraternidade, acolhida, beleza, ternura... Se essas coisas são encontradas no espaço eclesial, a fé cristã acha espaço para desabrochar. Daí a importância de reaproveitar as festas dos padroeiros para criar espaço de convivialidade e ocasiões de expressões humanas significativas. Tais espaços podem estar diretamente ligados ao âmbito religioso ou não. Para falar de Deus e comunicar a boa nova, não é preciso necessariamente estar rezando ou falando de religião. Jesus, muitas vezes, apenas esteve presente, comeu com as pessoas, conviveu, acolheu. Bastou isso para despertar a fé e o desejo do seguimento em muitos... Fica aí a dica!







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