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23. Liturgia

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21.04.2014 | 2 minutos de leitura
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23. Liturgia

Nossas liturgias andam tão engessadas que vai e volta é preciso retomar este assunto. Em tempos de pós-modernidade, em que as pessoas desejam se expressar e entrar em comunhão, a liturgia católica sempre fixa e tão previamente prescrita não tem favorecido a comunhão, nem com Deus nem com os irmãos. O que fazer? Primeiramente, entender que a liturgia católica não foi sempre assim. Em cada tempo, ela se configura conforme a realidade e a necessidade das pessoas. Ninguém há de imaginar que os primeiros cristãos celebraram a liturgia com o ritual romano como nós o fazemos hoje. A liturgia, como tudo na vida, é movimento, é vida, e não pode ficar estática, parada. Em segundo, é importante compreender a função da liturgia: favorecer o culto, o cultivo da amizade com Deus, da comunhão com ele, por meio da ação de graças feita ao Pai pela vida de Cristo. Se a liturgia cumpre a rubrica – ritos prescritos –mas não gera comunhão, algo está errado. Fizemos um ritual, mas não celebramos de fato. A liturgia, para gerar comunhão, deve ser expressão da vida, deve dar espaço para o diálogo com Deus, deve ajudar a rezar. Que me perdoem os liturgistas, mas essa liturgia engessada que temos visto por aí pode até cumprir o preceito, mas não preenche o coração. Nossa gente quer mais. Aí entendemos porque a missa de alguns fica tão populosa e acaba sendo tão criticada. Mas, convenhamos, mesmo com todo exagero e todo caráter de show que essas celebrações têm adquirido, elas tem falado mais ao coração de nossa gente que o cumprimento de um ritual obrigatório, sem espaço para a liberdade de expressão e a partilha. Melhor pensar sobre o assunto.








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