22. Pastoral da Criança

06.04.2014 | 2 minutos de leitura

Dicas diversas

Coisa boa fez a Dra. Zilda Arns na década de 80 quando fundou a Pastoral da Criança, que salvou tantas vidas por aí. O trabalho desta brava guerreira, juntamente com um exército de voluntárias, fez a diferença em muitas regiões do Brasil. Graças a elas, muita vida teve chance, vida que estava fadada a morte mesmo antes de desabrochar. Preocupa, porém, agora a postura de algumas agentes desta pastoral. Em algumas comunidades – antes desassistidas pelo governo, de quem é obrigação preservar a vida, a Pastoral da Criança floresceu e deu seu fruto. Agora que as equipes de Saúde da Família estão implantadas nessas comunidades e começam a cumprir seu papel, perdeu a função a Pastoral da Criança ou, pelo menos, diminuiu sua importância. O governo, seja ele municipal, estadual ou federal, está fazendo, a sua tarefa. É obrigação do Estado cuidar da saúde do povo e zelar pela vida. Mas tem umas senhoras de boa vontade que têm comprado briga com os agentes da saúde, querendo continuar o trabalho, pesando crianças, distribuindo multimistura, administrando chás etc. Mas se há agentes especializados pra isso, teria isso ainda sentido? É preciso ler os sinais dos tempos. Em tempos que o governo descuidava de sua tarefa, a pastoral fez maravilhas. Se já tem quem faça agora este papel, partamos pra outra. Tem muita necessidade gritante esperando agentes pastorais dispostos a servir. Se a comunidade ainda não tem assistência médica e orientação nutricional suficiente, viva a Pastoral da Criança. Mas se já tem agentes da saúde fazendo este trabalho, que tal gastar as energias em outras pastorais? Fica aí a dica.

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