21. Um tesouro em vaso de argila

30.10.2015 | 2 minutos de leitura

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Quando falamos que Deus habita no íntimo de nós, que somos templo – morada – de seu Espírito, muita gente pensa logo assim: “Mas como Deus pode morar em mim se sou tão pecador?”. O apóstolo Paulo sabia das coisas, por isso afirmou:  Somos um vaso de barro carregando um tesouro (cf. 2Cor 4,7). Uma bela imagem! Vasos frágeis, quebradiços, sujeitos a nos estilhaçarmos no primeiro esbarraõzinho; isso é o que somos. Mas nada: nem nossa fragilidade, nem nossos erros, nem nossa debilidade mais extrema, nada nos impede de carregar em nós o dom de Deus. É tanta dádiva que a gente até duvida! É difícil acreditar que alguém nos ame tanto assim, que alguém se compadeça de nós e nos dê o que ele tem de melhor: seu Espírito. Mas foi exatamente isto que Jesus fez: estando para partir, prometeu seu Espírito. E cumpriu: derramou sobre nós o Espírito Santo. Agora ninguém mais está condenado a viver sozinho, a sofrer sozinho, a enfrentar a vida com seus desafios sozinho. Deus, que habita em nós, nos capacita, nos fortalece, nos anima. Se é assim, então, por que muitas vezes nos sentimos tão sozinhos? Parece que somos um mendigo a esmolar as forças do alto... Bom, vejamos parábola A pobre Peregrina.    Ela vai nos ajudar a entender isso melhor.

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