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17. O encontro com Deus

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19.06.2015 | 3 minutos de leitura
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17. O encontro com Deus

O cristianismo não se estabelece mais na sociedade como força instituída, mas pode revelar toda sua força instituinte, se deixarmos o evangelho vir à tona com todo seu poder sedutor. O evangelho de Jesus Cristo é força para viver! Milhares e milhões de pessoas já encontraram a razão de suas vidas nessa boa-nova e os Evangelhos canônicos não se cansam de mostrar isso, em cada relato, em cada ensinamento, em cada discurso... Jesus é aquele que vai ao encontro do ser humano caído, sofrido, machucado... e cura-lhe as feridas e lhe enfaixa as machucaduras. E, nesse encontro, a vida desabrocha, recomeça... O evangelho, a boa-nova que é o próprio Jesus, faz viver, pois ele mesmo é a vida.


Eis, pois, a tarefa principal da catequese: tornar conhecida essa boa-nova que faz viver. Mas essa boa-nova não é um preceito moral, nem uma doutrina; é o encontro com uma pessoa: Jesus Cristo. Promover o encontro com Jesus Cristo, o filho querido de Deus, nosso Pai, que nos ama, nos acolhe e nos estende sempre sua mão é a tarefa mais nobre e mais sublime do ato catequético.


Como, porém, promover esse encontro? Basta ensinar o catecismo, com seus dogmas, doutrinas, mandamentos, ritos e orações? Basta refletir sobre a realidade humana e suas vertentes, dando voz ao catequizando para que retome suas realidades e, a partir delas, construa sua experiência religiosa? Parece que não! Apesar do valor de todas essas coisas, a experiência cristã de Deus não se dá pelo conhecimento da doutrina, nem pela reflexão elaborada da realidade. A experiência cristã de Deus acontece por pura gratuidade de Deus. Por ação do Espírito, o Filho se faz conhecer e nos mergulha no mistério de amor do Pai.


O catequista hoje é convidado a ser muito mais que um professor que ensina a religião. É também convidado a ser muito mais que um orientador que acompanha os passos e as descobertas de seu aprendiz. O catequista é convidado a ser um mistagogo: aquele que introduz o outro no mistério. E essa introdução no mistério não se dá senão pelo testemunho sedutor daquele que vive o próprio mistério, daquele que se regozija nessa experiência e encontra nela seu sentido. O próprio catequista, ao promover o encontro de seus catequizandos com Jesus Cristo, refaz sua experiência, reencontra Jesus em cada encontro com seus catequizandos... Tomemos a sério esta tarefa catequética: promover o encontro com Deus que é amor, por meio de Jesus Cristo, na ação do Espírito que não cessa de nos interpelar e agir em nós.







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