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429. Meu infinito particular

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30.10.2024 | 1 minutos de leitura
Flávio Sousa
Poesia
429. Meu infinito particular
Apossou-se de mim um desassossego, sem precedentes,
Por ter sido abduzido por essa doente sociedade. Dei por mim sendo meu próprio algoz e 
Severo medidor do meu 
Desempenho. 
Prostrou-me uma sensação desoladora de que o devaneio das minhas poesias, minhas ideias muito sonhadas, minha vontade de bater papo estavam carecendo de mais pragmatismo, mais agilidade, mais dados e evidências do que reflexões etéreas. 
São fantasmas. Surgem em mim. E vou aprendendo a conviver com eles. 
Urdiu em mim um desejo de me rebelar, ainda que por um breve período. E o que tenho agora, para oferecer, é um broto novo a ser plantado em um qualquer canteiro, para que esses fantasmas não prosperem.

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