423. Num galho de amor
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02.10.2024 | 1 minutos de leitura

Poesia

Sobreveio à palavra silenciada
combalido assovio.
Alma com exata mensagem
caminha num galho de amor
como penas e plumas.
Convite ao irresistível rodear:
a mesa, a casa – mundo e altar.
Transparências erguidas evocam
sentidos pilhados nos galhos,
coroando o acabamento.
Ternura e crueldade existem,
conhecidas e habituais.
Recobrem vozes silenciadas.
Zaqueu, empresta-me teu sicômoro!
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