422. Desabafo a Gonçalves Dias em tempos de queimadas criminosas
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20.09.2024 | 1 minutos de leitura

Poesia
Minha terra tem palmeiras
Onde sofre o sabiá
As aves que estão com ele
Já não têm onde pousar
Nosso céu tem mais fumaça
Nossas várzeas menos água
Nossos bosques têm mais fogo
Nossa vida tem mais mágoa
Em cismar, sozinha, à noite
Me preocupa o que virá
As palmeiras da minha terra
Estão ardendo sem parar
Minha terra tem senhores
Que se acham imortais
Eles cismam que são donos
De florestas e animais
Incendeiam minha terra
Pra ter pasto e ganhar mais
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu veja estes chacais
Sendo presos e pagando
Por seus crimes abissais
Sem que eu veja o Bem-Viver
Já aqui, sem tardar mais...
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