402. Afago
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29.07.2024 | 1 minutos de leitura

Poesia

Quero afagar
Imperfeições...
Gosto de árvores secas,
E de folhas amarelas no chão.
Também do banco da praça,
Ao qual faltam ripas,
Descumprindo sua função.
Das rugas no canto do olho,
Que aparecem por causa do
Sorriso.
Detesto facetas de porcelana.
Detesto pó compacto,
Protesto contra a claridade excessiva.
Eu aprecio o lusco-fusco.
Repudio a rima do soneto
Que não sei fazer.
Faço rebeliões contra essa mania
— que era também um pouco minha —
De negar o que está torto e falho.
Nossa alma tem furos.
E é por eles que passa
A luz.
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