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38. Preparação dos encontros II

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02.09.2016 | 2 minutos de leitura
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38. Preparação dos encontros II

Des-escolarizar a catequese requer capricho, bom gosto e muito, muito amor pela catequese. Não basta, para dar um bom encontro, pegar um livro qualquer ou até mesmo o livro da coleção adotada pela paróquia e sair correndo para o encontro. O máximo que vai acontecer é uma reunião de catequese, mas não um encontro no sentido pleno da palavra.


Para um bom encontro, muita preparação é necessária. Na semana que antecede o encontro, resta – depois de escolhido o texto bíblico – rezá-lo, aprofundá-lo, torná-lo carne na sua carne, deixar que ele dê sentido à sua vida, ser clarão, farol, para seus próprios passos. Mas não é só a Palavra de Deus que reclama preparação. Todo o encontro deve ser cuidadosamente pensado; cada parte do roteiro, cada detalhe, exige atenção.


A partir do texto bíblico, um tema geral do encontro salta aos olhos e rouba a cena. Uma experiência de fé que o povo da bíblia fez – e por isso escreveu o relato – precisa ser repetida na nossa vida, a começar pelo catequista, sendo comunicada a todos os catequizandos. Essa experiência precisa ser rezada, meditada, cantada, partilhada, aprofundada, até mesmo tematizada numa tentativa de dar as razões da fé.


Surgem, então, algumas perguntas: Que músicas cantar no encontro de forma a favorecer essa experiência? Que orações rezar? Como rezar? Que atividades fazer? Será possível celebrar essa experiência e vivê-la de forma litúrgica para depois aprofundá-la numa discussão mais significativa? Tudo isso deve ser pensado antes. Preparar bem as atividades, orações, celebrações, músicas etc. não é perda de tempo. Ao contrário, é possibilitar a ação divina dando-lhe material humano para agir livremente. Sem isso, o Espírito não vai irromper violentamente fazendo o que quer, como pensam alguns. Dispensar esse preparo seria tentar Deus, como o diabo incentivou Jesus a fazer no deserto, mandando-o lançar-se do alto a baixo para que os anjos o protegessem. “Não tentarás o Senhor teu Deus!”, disse Jesus; frase bastante oportuna  para alguns catequistas que, crendo ingenuamente na ação do Espírito, deixam tudo por conta dele, dispensando-se do trabalho de preparar cuidadosamente os encontros catequéticos.







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