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30. Soneto da mágoa

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28.08.2017 | 1 minutos de leitura
Silvana Mendes
Poesia
30. Soneto da mágoa

Que mágoa, tenho, às vezes, de ti, 

Pátria Amada! 

Ao ver-te assim, tão submissa, tão ultrajada! 

Minha  Pátria verde, amarela, branca ou escrava.. 

Que mágoa tenho eu! 

Eu que tanto te amava!


Que dor invade meu peito, pobre Brasil, 

Ao ver-te assim, um gigante ingênuo e servil; 

Ao ver perder-se o grão e tua gente com fome; 

Teu povo sem terra, sem teto, sem nome...


Que mágoa imensa, 

Pátria minha, tão amada! 

Há mãos tirando o pouco de quem não tem nada... 

Minha pátria morena, tão ingrata, tão servil!


Olha teus filhos, 

Pátria minha, tão violentados! 

Não vês seus rostos, tão sombrios, humilhados? 

Que mágoa! 

Que imenso amor a ti, meu Brasil!





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