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4. Aprendiz de Solidariedade

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06.05.2014 | 3 minutos de leitura
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Casos da vida
4. Aprendiz de Solidariedade

Ana era uma pessoa comum. Casada com um marido comum, levava vida normal. Tinha quatro filhos e cuidava deles como uma mãe normal. Via televisão, seguia novelas e, nas horas vagas, falava da vida alheia como qualquer pessoa normal. Nos fins de semana, passeava ou dormia de dia. Era uma vida comum.


Mas grande mudança começou a acontecer na vida de Ana, quando ela começou a se interessar pela Palavra de Deus. Mudou para a vizinhança um grupo de missionários que visitavam as famílias, pregando a Palavra, e começaram a reunir o povo para rezar.


Era o que faltava. No convívio com a Palavra, Ana foi descobrindo dentro de si todo um potencial que ficava guardado inutilmente. E foi percebendo quanta coisa a mais poderia fazer, além da vida normal que já levava. Entendeu logo a beleza dos ensinamentos de Jesus e o valor da pessoa humana. E se apaixonou por essa causa.


Ela mesma conta: “Percebi quanta coisa boa eu podia fazer pelas pessoas e resolvi não ficar parada”.


Ana tornou-se um ponto de referência na comunidade. Pobres, doentes, aflitos e de­samparados, todos a procuravam em busca de auxílio. E não saíam decepcionados. Passou a cuidar de dois irmãos com problemas mentais que davam o maior trabalho. Mas sua paciência era maior. Pegou para criar sua sobrinha adolescente que tinha ficado grávida e por isso havia sido expulsa de casa. Olhou a sobrinha e o bebê quando nasceu. Tornou-se madrinha de uns dez afilhados, por causa do apoio e do acolhimento que a todos dispensava.


Nos fins de semana, ia fazer mutirão para ajudar a construir casa para quem estava sem teto. A comunidade toda se reunia e trabalhava de graça para construir moradia para as famíli­as necessitadas. E a casa dela mesma ainda estava inacabada. Eram pobres ajudando pobres.


A casa de Ana virou casa de todos. Quem vai à cidade passa lá para dormir, para co­mer ou descansar. E tem lugar para todos. E mais: no dia da compra do mês, ela reparte um pouco com cada vizinho: um sabonete para um, um pouco de feijão para outro. E assim vai.


Ana não para mais. Corre o tempo todo para ajudar a todos. Aprendeu, com a Pala­vra de Deus, o valor da solidariedade.


Ela mesma afirma: "Minha vida hoje é mais agitada. Mas é muito melhor que antes. Compreendi o valor das pessoas e aprendi a pensar nos outros mais que em mim. Sou grata a Deus, pois ele tem abençoado sem medidas a mim e à minha família”.







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