41. Chuvas
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21.11.2014 | 1 minutos de leitura
Para Rezar
Ouço ao longe os sons
que rasgam o céu anunciando
que,
mesmo não sendo duradouras,
lá vem elas, amigas e fecundas, a
s águas,
refrescar a noite
e embalar o sono desejado.
Dorme em paz aquele que a acolhe,
sentindo, no corpo, a brisa que refresca
e, na interioridade profunda, os pingos ritmados
que acalmam a consciência e embalam a esperança.
Cada gota da chuva é dom que a terra suga;
é prenúncio da finitude da mata em chamas.
Cada pingo de ternura é dom
que fecunda o estéril;
é prenúncio da infinitude das chamas do mistério.
Amém!
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