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36. Os porcos-espinhos

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21.01.2015 | 2 minutos de leitura
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36. Os porcos-espinhos

Solange
Maria do Carmo



Padre Geraldo Orione de Assis Silva


Num lugar na floresta, vivia uma manada de porco-espinho. Eles frequentemente se evitavam, porque os espinhos de uns machucavam os outros. Entre eles, não havia muita aproximação. Não que não quisessem. Mas, quando se aproximavam, acabavam se machucando. E se afastavam, irritados uns com os outros.


Certa vez, entretanto, veio sobre aquela região um frio como nunca se tinha visto. A geada cobriu os campos. As noites eram de morte, tamanha a intensidade do frio. A manada de porcos viu-se ameaçada pela friagem que tudo congelava.


Só havia uma alternativa. Os porcos precisavam se aproximar para se aquecer. Do contrário, morreriam congelados. Só o calor da proximidade dos corpos poderia afugentar o frio e garantir a sobrevivência.


E foi assim que cada porco-espinho aprendeu a se aproximar cuidadosamente dos outros, sem deixar que seus espinhos machucassem os companheiros. Cada qual se esforçava o quanto podia para partilhar o calor fraterno, sem ferir o outro, para também receber o calor que o outro oferecia. Porque ficou muito claro o seguinte princípio: Se eu firo o outro com os meus espinhos, perco seu calor fraterno e morro de frio.


Naquela floresta, a vida tomou outro rumo. E nunca mais o frio ameaçou aqueles porcos.