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31. O pote rachado

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07.10.2014 | 2 minutos de leitura
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Para Meditar
31. O pote rachado

Solange Maria do Carmo



Padre Geraldo Orione de
Assis Silva


Um carregador de água levava consigo dois potes grandes, pendurados um em cada ponta de uma vara que ele trazia sobre os ombros. Um dos potes, porém, tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito.


Ao chegar ao destino final, o pote rachado estava apenas com a metade da água nele colocada, enquanto o outro pote estava cheio. O pote perfeito se ufanava de seus méritos. Ele não desperdiçava água como o outro. Enquanto isso, o pote rachado se entristecia e lamentava sua rachadura, sem saber o que fazer.


Cheio de vergonha de si mesmo, o pote rachado se pôs a reclamar com o seu dono. E dizia: “Eu não quero mais transportar água. Eu sou um pobre pote rachado! Eu não tenho valor; sou um pote defeituoso, desperdiço a água. Eu nem deveria existir. Por que você, meu dono, não me descarta e usa apenas o pote perfeito? Por que não me joga fora, no lixo? Ou então, deixe-me esquecido num canto, pois não tenho utilidade alguma”.


Mas o dono do pote, o carregador de água, respondeu: “Ora, da próxima vez que formos à fonte buscar água, quero que observes bem o caminho”.


No dia seguinte, o carregador de água tomou os dois potes e lá se foi para o poço buscar água. Qual não foi a surpresa do pote rachado, quando viu que havia muitas e lindas flores pela estrada, justamente do lado que ele passava.


Foi então que o carregador lhe disse: “Estas flores que estão enfeitando o caminho são obra sua. Sendo um pote rachado, deixou escapar a água e fez o vale florescer. Se você não fosse do jeito que é, essas flores não existiriam. E são elas que enfeitam não somente o vale, mas a casa em que moramos. Você, pote rachado, também tem muito valor”.