Um outro que não eu passou por mim,
ligeiro como a fase de uma lua.
Foi quando percebi o ar bucólico.
Apercebi-me numa fragrância de pinheiros
quando esse outro que não eu passou por mim.
Brincava com as palavras,
a falar do céu e da terra
como quem fala da vida ou da lida
com a mesma leveza na voz.
E então, passou por mim, abraçou-me
e foi-se embora.
Saberás, porventura, que meus olhos brilhavam
silenciosos e risonhos
quanto tu, esse outro, exalava as tuas palavras?
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