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105. Sétima arte a serviço da fé cristã

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14.06.2018 | 3 minutos de leitura
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105. Sétima arte a serviço da fé cristã

O cinema conquistou seu espaço no mundo da arte. Ganhou status, cresceu, caiu no gosto popular. Nos tempos idos, havia a magia da película projetada nas grandes salas de cinema. Era chique sair de casa para assistir um filme. Agora, o cinema popularizou-se. É só ligar a TV ou o computador para acessar canais específicos de filmes. Eles estão até mesmo na palma da mão, nos smartfones.


Se é bem verdade que a gente não precisa mais ir ao cinema para ver um bom filme, é verdade também que há uma alegria especial em compartilhar uma boa sessão de cinema. Ficar juntos diante do telão, no escurinho do cinema, é algo meio mágico. É mais do que ver um filme na TV. É entrar na magia do cinema.


Nossas paróquias exploram pouco essa sétima arte. Poucas comunidades eclesiais têm espaço apropriado para exibir filmes e promover partilhas e debates a partir deles. Um dó! O cinema poderia nos ajudar a fazer pastoral, a refletir temas polêmicos, a partilhar impressões, a vencer preconceitos, a compreender melhor a história, a religião, a política.


Na catequese, por exemplo, é muito útil reunir familiares, catequistas e catequizandos para um momento de lazer e aprofundamento. Há experiências fantásticas nesse sentido. Temas tabus, sobre os quais as famílias jamais conversariam, passam a ser abordados sob a ótica da beleza cinematográfica. Mas não só na catequese. Reunir a comunidade eclesial para um filminho bom pode despertar muita gente para a pertença. Pessoas que não iriam às missas, às novenas, às pastorais já estabelecidas, podem ficar motivadas a participar.


Uma boa coisa é fazer um amplo convite, aberto a todos, avisando que o ingresso será distribuído na chegada e esgota-se de acordo com o número de assentos disponíveis. A equipe paroquial que organiza o evento prepara pipoca para toda a gente. Depois da sessão, um mediador ajuda os participantes a partilharem suas impressões e completa a discussão com alguns elementos, alargando a discussão do tema. Ao final, um chazinho com biscoito completa a festa da amizade. Todos têm ocasião para se cumprimentarem e se conhecerem.


Cuidado especial deve-se ter na escolha do filme. Não é preciso se prender a filmes de temática religiosa. O Deus de Jesus é o Deus da vida. Tudo que diz respeito à vida e promove a dignidade humana deve ser aproveitado pela comunidade eclesial para difundir a fé, ampliar os horizontes e repensar os valores. Não é tão difícil! Fica aí a dica.







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